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By Ferramentas Blog

terça-feira, 7 de abril de 2015

A ESSENCIA DA CABALA






O que é a Cabala? A Cabala é um alfabeto de símbolos com os quais uma linguagem espiritual é construída de forma que a comunicação entre seres de diferentes estados de consciência possa ser estabelecida. Na Cabala, deuses, anjos e homens encontram uma linguagem comum por meio da simbologia, a linguagem da alma.
Mas a Cabala não é apenas um conjunto de conhecimentos, no sentido usual da palavra. E principalmente um método de usar a mente de tal modo que o indivíduo entra em contato direto com os poderes viventes e as forças do Universo e, por meio deles, com a fonte eterna de toda a manifestação. Em outras palavras, você faz contato com Deus.
Ela teve seu início nos ensinamentos esotéricos dos judeus da Palestina e do Egito, na era que viu o nascimento do Cristianismo, o primeiro milênio. Foi durante esse período que as diversas doutrinas encontradas em antigos livros hebraicos como o Sepher Yetzirah (Livro da Formação), o Zohar (Livro do Esplendor) e o Bahir (Livro da Iluminação) foram pela primeira vez escritas.
Os diversos manuscritos foram então copiados e circularam por toda a Europa, tendo sido cuidadosamente guardados pelos esoteristas.
Porém, não se deve constatar que o conhecimento desses princípios cabalísticos, como tal, eram propriedade exclusiva dos hebreus. Nada disso. Os ensinamentos podem ser remetidos a períodos mais antigos no conhecimento oral, em monumentos e nos pergaminhos sagrados e hieróglifos dc todas as nações, remontando à aurora dos tempos. Portanto, o cabalista moderno é herdeiro de uma doutrina realmente antiga, mas deve atualmente reinterpretar e reformular essa doutrina para que ela tenha valor prático para ele na sociedade atual.
Isso se faz lançando mão de seus três aspectos básicos — o aspecto do Tarô, o aspecto hebraico e o aspecto inglês; as letras iniciais desses aspectos formam o artigo definido "THE" [O, A]. Assim, a combinação dessas três disciplinas é o modo mais abrangente para se estudar "A" Cabala.
Descobrimos, então, que essa antiga ciência nos foi dada para expandir nosso universo, de forma que possamos expandir a nós mesmos. Por meio do código cifrado contido nela, encontramos uma espantosa sabedoria oculta. Seus aspectos básicos são simples, mas em nossa civilização atual nós os perdemos de vista porque separamos as letras dos números. Porém, os antigos hebreus não tinham um sistema diverso para diferenciar números e palavras. Cada número era uma palavra e cada palavra era um número. Dessa forma, a Cabala é a ciência em que o segredo da PALAVRA é conhecido. Ao usar a Cabala, o homem torna-se o mago vivo.
A Cabala Hebraica
O mais antigo aspecto de nossa trindade de leis ou sistemas cabalísticos é o aspecto hebreu, a Cabala da linguagem hebraica. Uma vez que o zero (0) não foi inventado até o século III d.C. pelos árabes, e que símbolos diversos para os numerais ainda não eram conhecidos, os primeiros hebreus criaram um sistema de numeração ligeiramente diferente do que usamos na Cabala inglesa atual, com seus 36 símbolos (26 letras e 10 números).
Assim, mesmo sendo em formato diferente, o sistema hebraico ainda era um sistema denário de numeração, ou seja, suas partes podiam ser divididas em unidades, dezenas, centenas, etc., tendo cada letra um valor numérico de exatamente dez vezes sua contraparte anterior. É, portanto, o uso da magia do dez, surgida 500 anos antes do advento do zero ou do espaço vazio, o que torna o alfabeto hebraico tão espantoso. As letras hebraicas são mostradas na tabela adjacente, junto com seus equivalentes em português, e o símbolo especial que traz o significado de cada uma das letras. A coluna da esquerda mostra se a letra é uma letra mãe, uma letra dupla ou uma letra simples.
Visto que essas 22 letras (ou 27, se considerarmos as finais) são difíceis de ser escritas, os cabalistas modernos criaram um sistema que substituiu cada letra do alfabeto hebraico por uma letra maiúscula do alfabeto ocidental, que soa como a letra original. Desse modo, qualquer palavra hebraica pode ser impressa em outro idioma com sua pronúncia hebraica intacta e permite ao leitor não apenas definir seu valor numérico como também ter uma idéia aproximada do modo como é pronunciada.
O uso de letras para simbolizar números foi provavelmente levado à Palestina no período do Segundo Templo. Nunca ocorreu a esses povos antigos que os números poderiam ser representados de maneira diferente. Assim, como acabamos de dizer, cada número torna-se uma palavra e cada palavra revela um número.
Porém, esse sistema não era exclusivo dos hebreus; era também usado pelos babilônios e pelos gregos.

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