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By Ferramentas Blog

terça-feira, 12 de maio de 2015

CABALA MUSICAL





CABALA MUSICAL

"Nos NÚMEROS, nos SONS e nas CORES estão contidos todos os mistérios da Vida".

A Tríade ou Lei do Ternário é, pois, a lei construtiva das coisas e a verdadeira Chave da Vida, já que se nos apresenta, em todos os graus da escala da existência, desde a constituição da célula orgânica, até a hiper-física do homem, do Universo e da Unidade donde tudo procede. E isso,
na razão da eterna luz que atravessa todas as coisas, com o fim de as tornar mais claras, transparentes.

Num dos oráculos de Zoroastro lê-se:
"O número três reina por toda a parte
E a Mônada é o seu princípio" ...

Do mesmo modo que nos versos Dourados de Pitágoras:

"A Triade Sagrada, imenso e puro Símbolo, Fonte da Natureza e modelo dos deuses".

Por toda a parte, enfim, encontra-se o mistério do UM, do TRÊS e do SETE!

Na impossibilidade de abordarmos - em tão resumido estudo - o poder cabalístico de tudo quanto se manifesta na Natureza, tomemos como exemplo um simples inanimado, embora que, como instrumento musical, seja o mais sintético e iniciático de quantos se conhecem - O PIANO.
Em seu conjunto, o piano possui: caixa de ressonância, que tanto vale por Cabeça, em cuja parte interna, já começa a influir o mistério do Setenário Divino: a configuração dos martelos que ferem as cordas, as quais, por sua vez, estão dentro do mesmo mistério, desde que, em escala ascendente ou descendente, reproduzem sempre as mesmas notas.
No cérebro humano tal vibração setenária está na glândula pineal, cujo poder expansivo foi capaz de abrir SETE FENDAS ou BURACOS na caixa craniana, ou sejam: 2 olhos + 2 ouvidos + 2 narinas + 1 boca = 7. E isso, no que diz respeito aos SENTIDOS, ou poderes que se manifestam
de dentro para fora, embora espalhando-se por todo o corpo através de SETE CENTROS DE FORÇA ou CHACRAS (Lotos, Rodas, Sóis, etc.) que alimentam a vida humana, além de fortalecerem - cada vez mais - a união dos três corpos entre si a fim de que um dia o homem, após alcançar a perfeição absoluta, possa fundir-se naquela mesma Vida Una.
A seguir, vem o teclado, como ventre, e onde se estende em forma horizontal - contrariamente à vertical já descrita (que tanto vale pela descida da Mônada, do Divino para o Terreno), o mistério de uma Ronda através suas Sete Raças-mães e respectivas sub-raças, perfazendo o prodigioso número 49, com o qual, além do mais, se poderia executar qualquer música, por mais complicada que fosse, por estar ele envolvido na Matemática Divina, para não dizer, na excelsa e prodigiosa Harmonia das Esferas.
Vêm a seguir, os Pés, como sustentáculo, alicerce ou base do peso contido em todo aquele "edifício" instrumental... E é assim que o executante entra em harmonia com o instrumento: pela cabeça ou parte Mental, repetindo o que se acha diante de seus olhos - a Música, - por sinal que figurada por outros martelos menores, pouco importa se invertidamente Brancos e Negros e inscritos em linhas e espaços (na razão de 5 por 4, ou Quinta Raça-mãe na obrigatoriedade de redimir os erros de sua antecessora - a Quarta ou Atlante). Sem falar que
Brancos e Negros nos fazem lembrar essas tremendas batalhas travadas no campo de Kurukshetra (de que fala o Bhagavad-Gîta) entre Solares e Lunares, até que ambos completamente equilibrados, não mais inimigos, concorram para a Suprema Vitória do ANDROGINISMO LATENTE, desde que a Humanidade se separou, ou seja, nos meados da Terceira Raça-mãe Lemuriana.
As mãos do pianista, que devem ficar à altura de seu ventre e do instrumento, justamente na sua parte média ou equilibrante, representam as próprias Garras da Esfinge, em defesa à região umbilical ou Astral, como o verdadeiro Portal do Templo (subterrâneo: seio ou ventre da terra); enquanto seus pés se apoiam sobre os do piano ou PEDAL, que, além do mais, representam essa forma dual ou andrógina... que já provêm dos mundos superiores da matéria, através dos vários nomes que lhes dão as santas escrituras: ADAM-KADMON, ADAM- HEVE, ADAM-CHEVAOTH (contrariamente ao termo JEOVAH, completando aquele outro cabalístico "Dæmon est Deus inversus", etc.) senão, como os "Gêmeos Espirituais", ou aqueles que se acham envolvidos no mistério da Humana Redenção, que tanto vale pelo da Era de Maitri ou do "equilíbrio entre os 3 mundos ou qualidades de matéria".
O lado esquerdo ou Lunar do piano - que tanto vale pelo agudo, referente à voz feminina (donde o termo "notas de cabeça", é onde executa o Canto, a mão Direita do pianista. É pois, a parte do instrumento referente à Alma, ou aquela que descreve todos os seus sentimentos (de dor ou prazer), durante a trajetória cármica por este planeta de provas, onde é obrigada a viver (em corpo da mesma natureza, terrena ou física); o direito ou Solar, como o Grave, referente à voz Masculina: o Ego, a Mônada, o Espírito, que acompanha, guia ou protege a sua companheira. E o Médio, onde as duas mãos se tocam, se confundem, se enlaçam, representando o androginismo perfeito, por ser, justamente, o Lugar onde Alma e Espírito realizam o místico consórcio musical, tal como no mundo humano, quando o homem chega a alcançar tamanha realização, que o torna um Ser Superior, Adepto ou Iluminado. O mesmo instrumento, dividindo-se em 3 partes, quer vertical, quer horizontalmente (formando um Cruzeiro ou Pramantha), reproduz os três mundos cabalísticos, como os três corpos de que o Homem se compõe. Quanto aos termos Gravíssimo e Agudíssimo, representam o Alpha e Ômega do que se pode chamar de Evolução e Involução da mesma Mônada.
E se um Maestro ou pessoa que sabe executar, com maestria, Obra ou Ópera Musical, o próprio termo o diz: Mestre, Adepto, Gênio ou Jina . . . 

E quanto a essa exigida polaridade formada entre instrumento e executante (como tudo na vida é obrigado a mirar-se num espelho), como dupla manifestação da própria Divindade, embora que, em aparente oposição ou antagonismo, é quanto vimos apontando até agora, inclusive a "mística União entre Alma e Espírito", tem como lídima expressão o fenômeno elétrico, especialmente em uma lâmpada de arco voltaico, onde só se manifesta a luz quando os dois carvões entram em contato, ou melhor, quando os dois pólos, positivo e negativo, estabelecem a Corrente. Semelhante ainda a duas pessoas que se odiassem e, desde então, começassem a se amar.
Tão sublime quão transcendental União vem sendo simbolicamente representada, desde tempos imemoriais, através de lendas e mitos, como por exemplo o wagneriano, quando Elsa (a filha da Terra, ou Eva), a Alma humana, se apaixona por Lohengrin, "o filho dos céus"
(Choan, Jina, Agarthino, etc., ou Alma Divina, Espírito, etc., como prova ao "não poder revelar o seu misterioso nome", "nem a excelsa pátria de onde procede": Shamballah, etc.). Na mitologia grega "Psique em busca de seu amado", quando não o tradicional cavaleiro à procura de sua amada, a começar por Perseu e Andrômeda, ou aquele que mata o dragão antes que este devore a sua "amada", a qual se acha acorrentada à porta de seu palácio, além de haver esse mito servido ao plágio cristão do S. Jorge, onde não falta o dragão, a princesa acorrentada e quanto ao outro se refere. Por sua vez Orfeu desce aos infernos para salvar Eurídice... E assim por diante.
Não se deve, ainda, esquecer que o executante, de qualquer trecho musical, é obrigado a servir-se dos dez dedos, que em si já representam as DEZ FORÇAS CABALÍSTICAS simbolizadas pela Árvore Sefirotal, senão os mesmos DEZ avataras de Vishnu, onde o último, como síntese dos Sete que o antecederam é, ao mesmo tempo, Uno e Trino, qual coroa cabalística (das Três Caras ou Faces) KETHER, CHOCHMAH, BINAH, e a mesma teosófica ATMÃ, BUDHI, MANAS que caracteriza a própria Mônada, em sua tríplice forma. Daí o se chamar àquele Redentor-Síntese
de MAITRI, o SENHOR DOS TRÊS MUNDOS, aquele que venceu ou equilibrou as três qualidades da matéria, etc. De todo esse mistério saiu o eclesiástico plágio do Cristo-Rei. Ademais, por ser a época do Sétimo princípio (crístico, dos ensinamentos teosóficos), como o finalizador estado de consciência da Ronda atual.
Razão porque um verdadeiro Acorde é formado de Três notas: dó/mi/sol; mi/sol/dó; sol/dó/mi, etc., e dentro de qualquer das oitavas do piano, tal como a Mônada evoluindo gradativamente na escala de consciência de que se compõe uma Ronda. Por sua vez, o último acorde ou aquele que encerra o trecho musical, corresponde ao mesmo fenômeno acima
referido, isto é: a Redenção da Mônada com o término de sua evolução na terra. Razão, ainda, da assistência que aplaude a magistral (de Magister, Maestro, Mestre, etc.) interpretação musical, comparar-se ao papel que têm os Lípikas, de aplaudir ou não, os esforços da Alma
através das suas várias encarnações na Terra, como experiência ou tesouro espiritual, que um dia acabará por torná-la completamente livre de tais encarnações. Ademais, são aqueles seres que conduzem, para a Ronda imediata, todo o esforço ou experiência da Ronda anterior, para
não dizer, do "supremo sacrifício a que se sujeitou a Divindade, deixando de ser Una para se tornar múltipla, por isso que, agindo inconscientemente dentro dos maiávicos ou ilusórios véus da matéria grosseira com que a envolvem os mundos inferiores onde foi obrigada a viver. 

Para finalizar: nenhum instrumento mais iniciático do que um terceto composto de Flauta, Violino e Piano. E isso porque, a Flauta simboliza o Hálito, ou Verbo Divino, realizador de tudo quanto se manifesta na Natureza (como projeção da própria Vontade ali existente em estado latente); o Violino ("velino, velocino" ou "véu divino"), como criatura, o ser animado por aquele mesmo Hálito representado pelo anterior, embora que, esquecido de sua procedência divina, por causa do ignaro ou sombrio véu de que se acha cercado... Do homem possui ainda as "4 cordas vocais" que servem de veículo ao Som ou Palavra com que expressa as suas idéias.
E quanto ao Piano - como instrumento sintético, segundo foi demonstrado - a mesma Harmonia das Esferas, para não dizer o Grande Concerto Universal da Cadeia Setenária, onde vivem homens e deuses, embora que sem se reconhecerem.
Do sublime consórcio entre flauta e violino, - tal como nos humanos consórcios, o piano faz, ao mesmo tempo, o papel de Juiz e Sacerdote; assumindo assim os Dois Poderes a que estão subordinadas as criaturas da Terra: o Temporal e o Espiritual, segundo a iniciática sentença "dar a Cesar o que é de Cesar, e a Deus o que é de Deus".
Sejamos, pois, ao mesmo tempo, "Homens e Deuses", debaixo do critério iniciático, que até aqui vimos desenvolvendo, embora que progredindo aos poucos, pelo fato de a Natureza não dar saltos. Nesse caso, servindo-se do termo "piano", ou da itálica sentença de que "piano piano si vá lontano"... 



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