Web Analytics

Páginas

tradutor

tradutor de site
English French German Spain Italian Dutch
Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified
By Ferramentas Blog

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

A CABALA E O CAMINHO DA CRIAÇÃO



 CABALA, O CAMINHO DA CRIAÇÃO


Como anteriormente citado, há uma necessidade de uma transmutação para que a mais pura energia transforme-se na matéria. A criação da Tríade Superior (Ruah), do homem (Neshemah) e da mulher (Nefesh) na realidade apresentou passos intermediários. A Cabala nos indica 9 (nove) estágios, chamaremos de Sephirot, que apresentam características próprias:
·  Kether, habitação dos diretores do universo, os Querubins, detentores do PODER;
·  Chokmah, morada dos Serafins, detentores da SABEDORIA;
·  Binah, habitado por Tronos, detentores do CONHECIMENTO;
·  Chesed, habitado por Potestades, detentores da MIZERICORDIA:
·  Geburah, habitado por Virtudes, detentores da JUSTIÇA;
·  Tiphareth, habitado por Dominações, detentores ARMONIA;
·  Rodh, habitado por Arcanjos, detentores do REPOUSO;
·  Netzach, habitado por Principados, detentores do ESPLENDOR;
·  Iesod, habitado por Anjos, detentores dos FUNDAMENTOS.
Esquematicamente, poderíamos dizer que a criação deu-se em etapas sucessivas como um raio cósmico que foi se adensando e dando forma aos planos divinos que anteriormente existira somente na "memória" de Deus. Cabe ressaltar que até o momento o universo material ainda não foi gerado.
Malkut, que representa nosso universo material, morada dos ELEMENTAIS, só foi criado após a liberação do fluxo da energia de criação que, por ordem de "Deus" (na realidade, Ruah repassando a ordem que o próprio Cristo recebera - O Grande Adão via Ruah como seu criador, era natural que o tratasse como Deus) havia sido proibido de dar-se continuidade por Neshemah e Nefesh quando os proibiu de "comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal"; ou seja, o fruto proibido era a criação (daí parece lógico ter sido associado ao sexo o pecado original).
Como está claro, chamaremos atenção para o fato das macros almas ( Tríade Superior, Homem e Mulher ) serem chamados por tríade e terem, cada um, três orbes angélicas à sua disposição. Cada um destes orbes possui um plano de vibração ao qual habitam, planos estes que são as Sefiras ou Sefirot. As orbes angélicas foram citadas no início desta capítulo.
Notamos aqui neste esquema Clipot, que não é comum ser representada em todos os esquemas da árvore da vida. Nele esta a base do mundo físico. É a matéria densa no interior dos astros estelares, em mutação e elaboração. Neste plano, assim como no primeiro, não existimos. Ele não é transitório como o nosso plano, as forças vivas que ali habitam tem função de manter o estado de ebulição dos interiores dos corpos estelares, provavelmente as mesmas forças que atuaram no início da formação do nosso universo.
Porém, entre as duas primeiras tríades temos a chamada não-sefira de Daat. Segundo a tradição, nela está a sombra da criação, as criaturas angélicas que optaram por afastar o homem de seu melhor caminho para unir-se ao Pai. Foi a chamada Rebelião de Lúcifer.
Pois bem, as determinações que seguiam da tríade superior para o homem sofriam interferência daquelas criaturas. Sendo o homem uma criatura livre por excelência, a escolha do momento de dar passagem ao fluxo da criação do universo material era sua. Se aguardasse conforme a instrução que recebera, desfrutaria de um imenso jardim do éden físico. Antes disso sofreria conseqüências pelo seu despreparo para criá-lo.
Sabemos que escolhemos a segunda opção sob influência de Daat.
Podemos interpretar este mito por uma outra face. Lúcifer, o anjo das Luz, que representava o raciocínio, tem uma história parecida com a do homem, ascensão e queda. Pelo que aqui foi exposto, admitamos então a Tríade Superior, como manifestação do Cristo Cósmico, perene, e o restante da criação, as outras sete sefíras, sejam transitória (assim como aqui no universo físico, está sujeito a constante mudança). Pois então Daat é o véu que separa a "criação imutável" da "mutável". Lúcifer representa aqui o raciocínio humano (lembremos então que aqui possuíamos poderes divinos), que quando deseja saber como seria a criação caso pudesse ser diferente do estado que vivia, como seria se não seguisse a ordem estabelecida, permite a existência do plano físico, para ter a experiência do sabor, de não apenas saber, mas viver e experimentar por si mesmo. A figura mítica infernal atribuída a Lúcifer seria uma maneira de querer livrar-se do sentimento de culpa e erro, repassando a, supostamente, outro personagem (como é bem comum ao homem).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

visitas do mundo