Quando a cabala apareceu pela primeira vez, os seres humanos eram muito mais próximas à Natureza do que são hoje. Elas sentiam uma intimidade com a Natureza e nutriam um relacionamento com ela.
Naqueles dias, elas tinham poucas razões para separarem-se da Natureza. Elas não eram tão autocentradas e alienadas do seu ambiente natural como somos hoje. De fato, naquele tempo, a humanidade era uma parte inseparável da Natureza e nutria sua intimidade com ela.
Além do mais, a humanidade não conhecia o suficiente sobre a Natureza para sentir-se segura; ao invés disso, nós tínhamos medo de forças naturais, o que nos impelia a relacionarmo-nos com a Natureza como uma força superior a nós.
Sendo íntimas com a Natureza, por um lado, e temendo-a, por outro lado, as pessoas aspiraram não a apenas aprender sobre seu mundo circundante, mas o mais importante, a determinar o que ou quem o governava. Naqueles dias antigos, as pessoas não podiam esconder-se dos elementos da Natureza como fazem hoje; elas não podiam evitar suas dificuldades como fazemos em nosso mundo “feito pelo homem.” E o mais importante, o temor da Natureza, e ao
mesmo tempo, a proximidade a ela, impulsionou muitos a procurarem e a descobrirem o plano da Natureza para eles, e simultaneamente, para todos nós.
Aqueles pioneiros na investigação da Natureza queriam saber se a Natureza realmente tinha um objetivo, e se tinha, qual deveria ser o papel da humanidade neste principio da natureza
Aqueles indivíduos que receberam o mais elevado nível de conhecimento, o do principio da natureza, são conhecidos como “Cabalistas.” Um indivíduo singular entre esses pioneiros foi Abraão. Quando ele descobriu o principio da natureza, ele não apenas o investigou em profundidade, mas antes de tudo falou dele para os outros. Ele compreendeu que a única garantia contra o mistério e o medo era o fato de que as pessoas entendessem
Naqueles dias, elas tinham poucas razões para separarem-se da Natureza. Elas não eram tão autocentradas e alienadas do seu ambiente natural como somos hoje. De fato, naquele tempo, a humanidade era uma parte inseparável da Natureza e nutria sua intimidade com ela.
Além do mais, a humanidade não conhecia o suficiente sobre a Natureza para sentir-se segura; ao invés disso, nós tínhamos medo de forças naturais, o que nos impelia a relacionarmo-nos com a Natureza como uma força superior a nós.
Sendo íntimas com a Natureza, por um lado, e temendo-a, por outro lado, as pessoas aspiraram não a apenas aprender sobre seu mundo circundante, mas o mais importante, a determinar o que ou quem o governava. Naqueles dias antigos, as pessoas não podiam esconder-se dos elementos da Natureza como fazem hoje; elas não podiam evitar suas dificuldades como fazemos em nosso mundo “feito pelo homem.” E o mais importante, o temor da Natureza, e ao
mesmo tempo, a proximidade a ela, impulsionou muitos a procurarem e a descobrirem o plano da Natureza para eles, e simultaneamente, para todos nós.
Aqueles pioneiros na investigação da Natureza queriam saber se a Natureza realmente tinha um objetivo, e se tinha, qual deveria ser o papel da humanidade neste principio da natureza
Aqueles indivíduos que receberam o mais elevado nível de conhecimento, o do principio da natureza, são conhecidos como “Cabalistas.” Um indivíduo singular entre esses pioneiros foi Abraão. Quando ele descobriu o principio da natureza, ele não apenas o investigou em profundidade, mas antes de tudo falou dele para os outros. Ele compreendeu que a única garantia contra o mistério e o medo era o fato de que as pessoas entendessem
completamente o plano da Natureza para elas. E assim que compreendeu isso, ele não economizou esforços ensinando quem quer que quisesse aprender.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnI7f-EYvZNhhugDjtdUhOCfQxZivHhJ0NdjNZTHkfmCWrM-2fScA243e_7mzHCeUYIf4SjXIogo7-ueQID4RX5WtLzrWWeIdRmjSQsVgSZJ5svC7As_kgQbZZzPPz0BSWFoH__RDBuhxQ/s320/abraao.jpg)
Os Cabalistas se referem ao autor do principio da natureza como “o Criador,” e ao Plano em si como “O Pensamento da Criação.” Em outras palavras, e isto é importante, quando os Cabalistas falam sobre a Natureza ou sobre as leis da Natureza, eles estão falando sobre o Criador. E vice-versa, quando eles estão falando sobre o Criador, eles estão falando sobre a Natureza e as leis da Natureza. Estes termos são sinônimos.
O termo, “Cabalista,” vem da palavra Hebraica, Kabbalah (“recepção”). A língua original da Cabalá é o Hebraico, uma linguagem desenvolvida especialmente por e para Cabalistas, para ajuda-los a se comunicarem uns com os outros sobre assuntos espirituais. Muitos livros de Cabalá foram escritos em outras línguas, também, mas os termos básicos são sempre em Hebraico.
Para um Cabalista, o termo “Criador,” não significa uma entidade distinta, sobrenatural, mas, o próximo nível que um ser humano deve alcançar quando busca conhecimento superior. A palavra Hebraica para Criador é Boreh, e contém duas palavras: Bo (venha) e Re’eh (veja). Assim, a palavra, “Criador,” é venha vê ou venha e veja, um convite pessoal para se experimentar o mundo espiritual.
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O conhecimento que os primeiros Cabalistas adquiriram fez mais do que ajuda-los a entender como as coisas trabalhavam por trás dos bastidores. Com ele, eles puderam explicar os fenômenos naturais que todos nós encontramos. Foi apenas natural, então, que eles tornaram-se professores, e que o conhecimento que eles passaram para nós tornou-se a base tanto para a ciência antiga quanto para a moderna.
Talvez pensemos em Cabalistas como pessoas isoladas, escondidas em sombrias câmaras iluminadas por velas, escrevendo palavras mágicas. Bem, até o fim do século 20, a Cabalá foi de fato mantida secreta. A aproximação clandestina em direção a Cabalá evocou numerosos contos e lendas que circundavam sua natureza. Mesmo sendo a maioria destes contos falsos, eles ainda iludem e confundem mesmo os mais rigorosos pensadores.
Gottfried Leibnitz, um grande matemático e filósofo, abertamente expressou seus pensamentos sobre como o sigilo afetou a Cabalá:
“Porque os homens não tinham a chave certa para o segredo, a sede por conhecimento foi finalmente reduzida a todas as sortes de trivialidades e superstições que trouxeram a frente um tipo de ‘Cabalá vulgar’ que tem pouca coisa em comum com a verdadeira Cabalá, como também diversas fantasias sob o falso nome de mágica, e isto é o que transborda nos livros.”
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ESCULTURA DAVID |
O envolvimento dos Cabalistas em suas sociedades ajudou os eruditos, seus contemporâneos, a desenvolverem as bases do que nós conhecemos agora como “filosofia Ocidental,” a qual depois se tornou a base da ciência moderna. Referente a isso, eis aqui o que Johannes Reuchlin, um humanista, erudito clássico, e especialista em línguas e tradições antigas, escreveu em seu livro, De Arte Cabbalistica: “Meu professor, Pitágoras, o pai da filosofia, obteve seu ensinamento dos Cabalistas... Ele foi o primeiro a traduzir a palavra, Kabbalah, desconhecida de seus contemporâneos, para a palavra Grega philosophia... A Cabalá não deixa vivermos nossas vidas no pó, mas eleva nossa mente às alturas do conhecimento.”
Mas os filósofos não eram Cabalistas. Por não estudarem Cabalá, eles não podiam entender integralmente a profundidade do conhecimento Cabalístico. Como resultado, o conhecimento que deveria ser desenvolvido e tratado de forma bastante específica foi desenvolvido e tratado incorretamente.
Quando o conhecimento Cabalístico migrou para outras partes do mundo, onde não existiam Cabalistas no momento, ele também tomou um rumo diferente. Assim, a humanidade fez um desvio. Mesmo tendo a filosofia Ocidental incorporado partes do conhecimento Cabalístico, ela acabou tomando uma direção completamente diferente. A filosofia Ocidental gerou ciências que investigaram nosso mundo material, que percebemos com nossos cinco sentidos. Mas a Cabalá é uma ciência que estuda o que acontece além do que os nossos sentidos percebem. A mudança na ênfase conduziu a humanidade na direção oposta do conhecimento original que os Cabalistas obtiveram. Esta mudança na direção levou a humanidade a um desvio do qual as conseqüências iremos explorar no capítulo seguinte.
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Por ter sido a Cabalá formulada para responder a estas questões fundamentais, as respostas que ela provê são diretamente relacionadas a elas. Ao tornarmos a descobrir antigas respostas sobre o sentido da vida, nós estamos literalmente emendando a ruptura que ocorreu quando nos afastamos da Cabalá e aproximamo-nos da filosofia.
A Cabalá fez a sua “estréia” a cerca de 5.000 anos atrás na Mesopotâmia, numa antiga região que se localiza atualmente no Iraque. A Mesopotâmia não foi apenas a terra natal da Cabalá, mas do misticismo e de todos os ensinamentos antigos.
Naqueles dias, as pessoas acreditavam em diversos ensinamentos diferentes, na sua maioria seguindo mais de um ensinamento por vez. A astrologia, a previsão do futuro, a numerologia, a mágica, a feitiçaria, os encantos, o mau-olhado – tudo isso e muito mais foi desenvolvido e floresceu na Mesopotâmia, o centro cultural do mundo antigo. Enquanto as pessoas estavam felizes com suas crenças, elas não sentiam necessidade de mudança. As pessoas queriam saber que suas vidas estariam seguras, e o que elas precisavam realizar para fazer delas algo aprazível. Elas não estavam perguntando sobre a origem da vida, ou o mais importante, quem ou o que tinha criado as regras da vida.
À primeira vista, isto pode parecer uma diferença irrelevante. Mas na verdade, a diferença entre perguntar sobre a vida, e perguntar sobre as leis que delineiam a vida, é como a diferença entre aprender como dirigir um carro e aprender como fazer um. É um nível de conhecimento totalmente diferente.
Desejos não aparecem simplesmente do nada. Eles formam-se inconscientemente dentro de nós e vêm à tona apenas quando se tornam algo definível, assim como, “Eu quero uma pizza.” Antes disso, os desejos ou não são sentidos, ou quando muito, são sentidos como uma inquietação indefinida. Todos nós já experimentamos aquela sensação de querer algo mas não saber exatamente o que é. Bem, é um desejo que ainda não amadureceu.
Platão certa vez disse, “A necessidade é a mãe da invenção,” e ele estava certo. De forma similar, a Cabalá nos ensina que a única maneira de aprendermos alguma coisa é o desejo de primeiramente querermos aprende-la. É uma fórmula bastante, essas formulas são as codificações que o planeta escreva para que possamos decodificar posteriormente...precisamos treinar a mente para saber decodificar essas formulas. É uma fórmula bastante simples: quando queremos alguma coisa, fazemos o que for preciso para obtê-la nós fazemos o tempo, reunimos energia, e desenvolvemos as habilidades necessárias. Pode-se concluir que o mecanismo da mudança é o desejo.
A
maneira pela qual nossos desejos desenvolvem-se tanto define
quanto designa toda a história da humanidade.
Conforme
os desejos da humanidade desenvolveram-se, eles impulsionaram
as pessoas a estudar seu meio ambiente para que
elas pudessem preencher seus desejos. Diferente de minerais,
plantas, e animais, as pessoas constantemente se desenvolvem a cada geração, e em cada pessoa, os desejos vão ficando
cada vez mais fortes.
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