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By Ferramentas Blog

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

EFEITO BORBOLETA E A CABALA




Efeito “borboleta”
e a Cabala




As crises, como por exemplo, a dos subprime (créditos hipotecários de alto risco) nos Estados Unidos, em que um elemento “contagia” a outros e conduz todo o mercado à beira do colapso, são alguns dos efeitos da globalização econômica. Todas as tentativas para enfrentar estes fenômenos por meio de ações que tentam reforçar a capacidade de projeção dos modelos econômicos existentes, estão condenadas ao fracasso.

Para poder construir sistemas econômico-financeiros e outros sistemas de vida temos que entender primeiramente a regra geral segundo a qual funciona o sistema básico em que vivemos: o sistema da Natureza. O Professor Günter Blobel, Premio Nobel em Fisiologia e Medicina, afirma que o princípio de reciprocidade é a chave de cada sistema na Natureza. “O melhor exemplo desta reciprocidade” disse Blobel, “são as células de um corpo vivo”. As células se conectam umas com as outras por meio de um outorgamento recíproco, para o bem do corpo inteiro. Cada célula do corpo recebe o que necessita para sua sobrevivência e utiliza o total do resto de sua força para realizar sua função em benefício do corpo inteiro”.
Na realidade, em todos os níveis da Natureza, o indivíduo atua para o bem do coletivo a que pertence e dessa forma obtém sua plenitude. Este delicado equilíbrio recíproco facilita a existência e é à base de todos os sistemas naturais.
Os sistemas artificiais que a sociedade humana tem construído para si mesma, inclusive os econômico-financeiros, se encontram em total oposição à harmonia que reina na Natureza. Em seu centro se encontra o egoísmo, que prefere colocar sempre o interesse pessoal limitado sobre o bem geral. Não obstante, quanto mais buscamos nos individualizar e obter vantagens sobre nosso próximo, mais voltamos a descobrir que os humanos dependem uns dos outros. Ainda que não estejamos conscientes disto, cada uma de nossas ações tem a capacidade de produzir mudanças de grande alcance em algum outro lugar do mundo e vice-versa. O ego e a globalização nos encarceram dentro de um círculo vicioso que não nos
permite respirar. Se o “efeito borboleta” é uma metáfora popular do caos matemático, então na era da globalização, o “efeito do consumidor” funciona da mesma forma. Cada uma de nossas ações como consumidores afeta a outros sistemas e pessoas, com as quais geralmente não temos nenhum contato. De igual forma, o passeio de compras que realiza a senhora Vera de São Paulo no centro comercial ao lado de sua casa, produz conseqüências muito
significativas sobre a vida de muitas pessoas no mundo. O produto que comprará pode determinar se uma ou outra fábrica continuará funcionando, se algumas pessoas serão transferidas de suas comunidades, talvez sejam salvas da fome ou exploradas ainda mais.
Desta maneira, identificamos facilmente como eventos singulares como a crise hipotecária dos Estados Unidos, os desastres naturais, os atentados terroristas e a tensão militar no Golfo Pérsico, afetam diretamente o preço das mercadorias em todo o mundo, tornando-se um perigo à estabilidade econômica global.
Portanto, é chegada à hora de reconhecer que somos parte integral do sistema natural e de assumir o papel ditado por Ele. Para estabilizar os distintos sistemas que temos criado entre nós, devemos corrigir nossas relações egoístas, nas quais estão baseados estes sistemas. Este objetivo é alcançável, porém requer uma abordagem de vários ângulos.
Para começar, os líderes econômicos devem reconhecer que é necessário enfrentar esta enfermidade desde sua raiz, em lugar de continuar distribuindo ao mundo “remédios analgésicos”.
Ademais, há que despertar a consciência pública para o fato de que somos todos partes de um só corpo composto de múltiplas células. Cada uma das células deste sistema humano terá que entender que o modelo econômico mais benéfico para si mesma é a felicidade da outra pessoa e que só assim poderemos assegurar nossa estabilidade.
É importante, então, esclarecer ao público em geral a causa da crise e a forma de resolvê-la. Isto será possível por meio do uso de vários exemplos que mostrem a maneira como funcionam os múltiplos sistemas da Natureza e as inter-relações e reciprocidades existentes entre eles. Nesse sentido, resulta necessário o ensino à pessoas chave, da forma como funciona o sistema global da Natureza, para que possam deduzir dele quais as mudanças que devem ser efetuadas nos sistemas humanos existentes, com o propósito de estabilizá-los e conduzi-los a um estado de equilíbrio. Este ponto é realizável mediante a sabedoria da Cabala, o método que nos ensina as leis básicas dos sistemas naturais. Por último, a união de forças de instituições distintas da sociedade é necessária para conseguir que estes conhecimentos criem raízes e sejam assimilados pelo público, conduzindo à humanidade a realizar esta mudança necessária até a um porto seguro. Quando nosso mundo começar a mudar de direção para o requerido equilíbrio com a Natureza, os resultados não tardarão a chegar.




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