Entre
os vários sistemas de estudo e execuções mágico místicas, aquele
que, provavelmente, nos oferece as melhores lições, adaptando-se às
características do Ocidente é, sem dúvida, a Cabala.
Mas
o que é a Cabala? Esta é a primeira questão que surgir, quando
ouvimos referências sobre este Ramo do Esoterismo.
O
assunto torna-se ainda mais investigativo ao sabermos que grande
parte das Ordens Iniciáticas, principalmente as ditas maçônicas,
gnóstica, cristã. Rosa cruz, etc, se desenvolveram baseadas na
Cabala, que aparece como a chave de todos os rituais destas ordens,
inclusive os da Igreja Romana, como torna-se obvio a qualquer
estudante não minado pelo fanatismo religioso (analise imagens ao
lado)
CONTIUNUA..... 10 SEFIROTES E OS 22 CAMINHOS - 2a PARTE
A
palavra Cabala soletrada em hebraico é QBLH, derivando-se da raiz
QBL, Qibel, significando RECEBER. Isto refere-se ao fato (
assim é dito ) de que o Conhecimento Cabalístico é sempre
transmitido oralmente de mestre a aluno. Quanto às origens da
Cabala,
por mais que nos aprofundemos em pesquisas, jamais teremos respostas
concretas a respeito. Mas, entre várias hipóteses, é dito que a
tradição foi criada e desenvolvida durante seis mil anos de
civilização nas terras de KHEM (Egito).
Naqueles tempos, quando as almas que encarnavam na terra de natureza
era mais sutilizada, os mestres iniciados ao perceberem o início da
decadência do Grande Império
C a m i t a, decidiram transmiti-la
aos C a a n i t a s e ao mesmo tempo que iriam velando os
ensinamentos..
A
Cabala tem sido usada com sucesso por muitos séculos e que contém o
mais conveniente e seguro corpo de correspondências jamais
concentrado em um só e simples grifo. As divisões e subdivisões
representadas pelas 10 SEPHIROTH e os 22 CAMINHOS compreendem o
Universo inteiro.
Existem
vários meios de pratica cabalista. Os principais seguem regras
concisas. Algumas destas regras são de grande importância. O
princípio estabelece que, uma vez que entenda o profundo
significado de uma palavra ou frase seja estabelecido, ela passa a
ter o mesmo significado através de toda uma escritura. Isto
aplica-se também aos números, letras, abreviações e leis. Por
exemplo: de acordo com esta regra, a expressão SERPENTE DO PARAISO
(observe que na imagem a serpente se mante enrosca em uma “arvore”)
pode ser entendida como sendo as BIOENERGIAS QUE ASCENDEM PELA COLUNA
DORSAL EM ESPIRAIS DURANTE CERTAS PRÁTICAS OCULTAS. Seguindo o
princípio acima, todas as serpentes citadas na Bíblia são
metáforas para estas energias flamejantes do corpo humano.
O
termo Serpente foi antes explicado como uma palavra código para as
bioenergias que em seu movimento de subida lembram os populares
desenhos espiralados do DNA, e melhor ainda, a Serpente do
Bastão de Hermes (Mercúrio-Thot), mensageiro dos Deuses Gregos, e
nos lembra também a SERPENTE DE BRONZE erguida por Moisés no
deserto (Números, 21:6-9).
Durante
a subida através do corpo, estas energias serpentinas entram no
coração (Chakra Coronário), onde despertam um Poder chamado
MESSIAH(MESSIAS). No sagrado Livro do Zohar está escrito que o
Messiah tem que primeiro erguer-se no coração do homem.
Vejamos
outro exemplo: A palavra ADONAI (AD-ON-AI) escreve-se em hebraico
ADNI, valor numérico 65, 6+5 = 11, o número da Magia e o total das
Sephiroth (Contando com DAATH) na Árvore da Vida; a união do
Hexagrama com o Pentagrama; isto é, o Macro e o Micro reunidos,
fazendo UM SÓ. Em mais uma interpretação, temos a palavra para
implicar suas próprias fórmulas secretas. ON é o Arcano dos
Arcanos, seu significado é ensinado gradualmente aos Aspirantes da
REAL ARCA DE ENOCH. Também AD é a fórmula paternal, HADIT; ON seu
suplemento, NUIT; o YOD final etimológicamente significa MEU, e
essencialmente significa a semente mercurial ( transmitida), virginal
e hermafrodita O EREMITA do Tarot . O nome é, usado para invocar o
ARCANO PESSOAL mais
íntimo, considerado como resultado da conjunção de NUIT ( O
Infinito Grande) e HADIT (O Infinito Pequeno). Se o segundo A está
incluído, sua importância consiste em afirmar a operação do
ESPÍRITO SANTO e a formulação do BEBÊ NO OVO que precede a
aparição do Eremita.
A
Cabala, é, à mais preciosa joia do pensamento humano, aquele
arranjo geométrico de nomes e números que é chamado de ÁRVORE DA
VIDA Eu o chamo de mapa porque tenho verificado que é o método mais
conveniente, até agora descoberto, de classificarmos os fenômenos
do Universo e de registrarmos as relações entre eles.
A
Arvore da Vida contém 10 SEPHIROTH e 22 Caminhos, perfazendo as 32
PORTAS DA SABEDORIA. Entretanto, aí existe um Véu, Não são
somente, 10 Sephiroth, mas 11, A SERIRA DAATH, que é muito pouco
mencionada (porque não interessa a muitos) a respeito da Cabala, é
a invisível Porta que dá acesso às TRÊS SEPHIROTH SUPERIORES
(KETHER, CHOKMAH E BINAH). Assim, temos a soma TRINTA E TRÊS (11+22)
que nos fornece as chave dos Trinta e Três Graus da Maçonaria e,
como todos devem ter notado, a idade de IHShVH, isto é, o Magus do
AEON de OSIRIS.
A
Árvore da Vida é, por assim dizer, uma chave, uma mapa cabalística
na geologia místico e mágico. Numerosos livros tem sido escritos a
respeito da 10 Sephiroth e dos 22 Caminhos, desdobrados pela
consciência humana, em sua tentativa de compreender os poderes
macrocósmicos em termos de valores microcósmicos. O ocultismo no
Ocidente, entretanto, vem sendo dominado por interpretações que
somente tomam em consideração o aspecto positivo deste grande
símbolo só mencionam a parte positivo da arvore, sempre esquecendo
a força antagonica dela, ou por ignorancia ou por maldade. O outro
lado, o NEGATIVO, ou avesso da Árvore, tem sido mantido
velado e maliciosamente ignorado OU NÃO. Mas não existe dia sem
noite, e o SER, Ele mesmo, não existe sem referência ao NÃO-SER,
do qual é a inevitável manifestação.
Qualquer
alusão a este aspecto da Árvore da Vida e seus Ramos tem sido
classificada sob o rotulo e associado ou relacionados ao inferno,
domínio dos mundo das cascas ou sombras , que não é outro senão
nosso mundo, tal como o conhecemos, sem a Luz transformadora da
Consciência Mágica. Assim sendo,
a total Iniciação não será possível sem o entendimento dos
Caminhos QLIPHOTHICOS,
que são, na prática, tão reais quanto a sombra de qualquer objeto
iluminado pelo sol, Em outras palavras, os Caminhos Luminosos do
cristo, os Caminhos que o homem tem projetado para conectar as Zonas
de Poder Cósmico (Sephiroth) com sua própria consciência que
possui suas contrapartes nas cavernas obscuro de cada um , uma
obscura teia, ou escura rede de Caminhos, cuja existência é
ignorada por esses que são incapazes de perceber a total
complexidade da Árvore, mas percebida mesmo àqueles que atingiram
seus mais baixos Ramos. É falso e de uma grande imbecilidade,
imaginar uma moeda somente com uma face, e o universo sendo concebido
com uma só força etc. Pessoas que assim tentam imaginar, jamais
poderão descobrir os segredos do Universo que, na realidade, são os
seus mesmos segredos. Somente depois de dominar o mundo das sombras
dentro de si mesmo, na forma de arqui demônios, luxuria, ódio e
orgulho, é que o homem poderá realmente clamar-se a Sephiroth (a parte superior da arvove).
As Sephiroth eram descritas pelos antigos Cabalistas, e por alguns dos atuais, como sendo divinas emanações do Absoluto. A Palavra Sephiroth é o plural de Sephira, significando número ou emanação. As 10 Sephiroth representam a emergência de AIN (O Nada que está além da Unidade) via a escala numérica de 1 a 9, e seu retorno ao Nada via Malkuth onde a Unidade (1) torna-se Nada (0) outra vez.
Como todos já devem ter percebido, existem certos fatos relacionados com a Cabala que necessitam ser refinado antes que possamos obter uma melhor compreensão deste Sistema, como também para evitar andar em círculos e becos sem saída, causados por distorções e deturpações que, num passado não muito remoto, impediram o avança da evolução humana, neste particular assunto nos últimos dois mil anos.
Contudo é necessário alertar que estes erros não ocorreram de acidentes fortuitos, mas sim provocados deliberadamente, fazendo parte de maquiavélico plano no qual o homem viu-se envolvido inconscientemente. Grupos, os mais diabólicos, deturpando algunas chaves, pretenderam, e ainda pretendem, usurpar não só o poder cabalistico, mas também o mágico, e, através destes, manipular o destino do Planeta. Muitos questionarão o porque disso, ou melhor, qual o intuito desses que elaboraram o plano. Existem pistas espalhadas por toda nossa História, as quais os mais perceptivos, ou os de fato Iniciados, poderão Ter ideia do porque. Entretanto, como deveria se tornar obvio a esses grupos, o plano jamais teria êxito por muito tempo, e está se desmoronando no presente AEON, revelando os desesperados esforços deles em mantê-lo de pé. A ardilosa maquinação elaborada pela, assim chamada, A GRANDE HIPNOSE COLETIVA, falha em um detalhe: desconsideraram a Lei da Evolução Universal perfeitamente dinâmica e elástica, ela contém várias subdivisões de desordem, de imperfeições; mas também de salvaguardas, agindo automaticamente quando a Vontade Maior é atingida pela vontade menor, interferindo além dos limites estabelecidos. Também esse assunto, sendo de suma importância para uma melhor compreensão do Grande Quadro e, obviamente, das causas de nossos males, que deve ser estudado e analisado demoradamente.
Quando isso for feito, veremos que aquela falha no plano e esses males são eles mesmos, perfeitos exemplos do funcionamento das salvaguardas, a falha produz sofrimento e, sofrendo, o homem busca respostas e, nessa busca, encontrará, mais cedo ou mais tarde, a chave , anulando a ação nefasta daquela organização diabólica.
A cabala é o mais indica Sistema de Iluminação no Ocidente, porém um dos menos compreendidos. ma maior parte das vezes, as pessoas interessadas nesta Ciência perdem-se no amaranhado de superstições derivadas de outros tipos de ensinamentos.
Todo o segredo, o próprio coração do Cabalístico, está contido na Árvore da Vida; e é mediante o certo e adequado uso desse glifo que conseguimos atinar com realidades subjacentes a toda complicação que a Cabala pode parecer aos menos esclarecidos. A Árvore da Vida simboliza o Universo inteiro(Macro e Micro), uma proposição tão vasta em suas implicações que muitos chegam a duvidar da existência de um tal simbolismo.
A Árvore é um diagrama composto por 10 esferas chamadas Sephiroth, e 22 linhas conectando estas esferas, e que se chamam Caminhos. Normalmente a Árvore é mostrada em duas dimensões, mas também existem representações em que ela aparece em três dimensões.
Existem dois métodos básicos de execução espiritual baseados no uso direto da Árvore da Vida: MEDITAÇÃO e RITUALISMO. Seguindo esses dois processos, o homem logrará atingir o Coração da Árvore, o Centro Crístico Nele Mesmo que é TIPHARETH onde terá a Visão e Conversação do Sagrado Anjo Guardião (ADONAI, no linguajar cabalístico) sendo das mais transcendentais experiência que o homem pode ter. Os dois métodos acima referidos meditação e ritualismo na realidade são um, e fundamenta-se na mais rigorosa disciplina interna e externa (disciplina mágica), cuja finalidade é obter o completo controle do princípio pensante, o RUACH. Com essa faculdade sob controle, o Aspirante exalta gradualmente seu ser por várias técnicas ritualísticas: invocações, evocações, vibração dos nomes divinos, identificação com as imagens telemáticas ou místicas, etc. No final ele percebe que todas as técnicas perfazem UMA SÓ.
================================================================
Assim trabalhando, ele transcende o que ele é no atual, ou melhor, o que ele pensa ser, ascendendo pelas SEPHIROTH até atingir (teoricamente) KETHER. Esta subida realiza-se pela COLUNA DO MEIO, ou o CAMINHO DO MEIO, isto é, a Coluna Central da Árvore, formada por MALKUTH, YESOD, TIPHARETH, DAATH e KETHER.
Na Tradição Greco-Romana, o Caduceu de Hermes (Mercúrio-Toth) é o símbolo do segredo, tanto quanto a Serpente de bronze erguida por Moisés no deserto.
Evidentemente, pode-se usar os outros Caminhos laterais, as duas Colunas laterais, que na maçonaria recebem os nomes de BOOZ e JACHIN .Antes de usar os métodos prescrito pela Cabala prática, o Aspirante deverá adquerir perfeito conhecimento dos diversos Nomes Divinos, posições relativas das Sephiroth e, isso, no seu próprio veículo psicossomático, atribuições simbólicas, ligações (Caminhos), relações com outros sistemas, cores atribuídas a cada Sephira e a cada Caminho nos Quatro Mundos.
Após estas considerações, o Aspirante procederá à meditação que, diferentemente daquela do Yoga, é essencialmente dinâmica, consistindo naquilo que vulgarmente se denomina Viagem Astral, usando como referências para a viagem aqueles símbolos, nomes, cores, imagens, etc. A ritualística requer, por parte do Estudante, preparações externas e internas, principalmente um profundo desejo em realiza-la. A construção do Círculo Mágico torna-se imprescindível nesta fase inicial, e nenhum magista de bom senso o descartará, sob risco de se tornar presa de forças desequilibradas. Dentro do Círculo, o magista traçará figuras geométricas correspondentes à Sephira com a qual deseja trabalhar, e outros símbolos adequados como cores, nomes divinos, perfumes, etc. Exemplo: digamos que ele decida trabalhar com GEBURAH. Esta Sephira, a Quinta, tem estreita relação com Marte, Horus, Thor, etc.. Sua cor é o vermelho, e a estrela de cinco pontas seu símbolo máximo. O Magista então, traçará um pentagrama no interior do círculo e, na circunferência usará os nomes divinos apropriados. O pentagrama terá a cor vermelha e o círculo será verde (cor complementar), etc. Colocando-se no centro do círculo, o Magista procederá às invocações ou evocações, e usará seu corpo astral para tal fim.
Assim descrito, o processo, parece fácil. Mas ele requer um perfeito entendimento do que se está fazendo, perfeito controle sobre seus aspectos mais inferiores, perfeita concentração, tempo, dedicação, exaltação de todo o ser do magista, etc.
Outro método para se obter os mesmo resultados é chamado de Identificação. É o método do místico. O livro Exercícios Espirituais de Inácio de Loyola, é um dos textos mais perfeitos que trata do assunto e deve ser estudado com seriedade.
Para melhor visão do que agora vai ser dito, devo lembrar que as Três Sephiroth Supremas (Kether, Chokmah e Binah) encontram-se separadas das demais por uma espécie de vazio chamado de abismo .
A Árvore da Vida, sendo normalmente figurada com as Dez Sephiroth conhecidas, na realidade, como já dito, possui ONZE, embora a décima primeira Daath seja citada pelos Cabalistas como uma oculta Sephira, porque ela não possui, por assim dizer, lugar no esquema da Árvore. Na realidade ela está fora da Árvore se olharmos o problema sob certos aspecto.
Um dos significados dados a Daath é CONHECIMENTO (a maça biblica) . Em um aspecto, esta Sephira é o fruto de Chokmah e Binah; em outro, é a Oitava Cabeça do Dragão, elevada quando a Árvore da Vida foi arruinada e o Macroposopus (Grande Face) colocou a Espada Flamejante contra o Microposopus (A Pequena Face). Por permutação, DOTH (Daath) equivale a OthD, outra palavra hebraica para CARNEIRO ou BODE; também é o número da palavra DUO (Dois). O DUPLO ou DUBLE é a imagem, boneco, ou SOMBRA, velado pelos antigos egípcios pelo TAT que equivale a Doth. Daath também é o Palácio de CHORONZON, o Guardião do Portal do Abismo. Unindo estes vários significados, vemos que o Conhecimento de Daath, ou Morte (Death, em Ingles), é de natureza do Segredo da DUALIDADE, representada pela Sombra ou Duble Mágico, através do qual o homem sobrepuja a morte, penetra pelo Portal de Daath e explora o Palácio de Choronzon, o Deserto de Seth. Daath, como fruto de Chokmah e Binah , está atribuída a URANUS, que indica a natureza altamente explosiva deste Conhecimento. Netuno, assim como Chokmah, é uma forma de Hadit; e Saturno, da mesma forma que Binah, é uma forma de Nuit. Este Conhecimento, portanto, é o Conhecimento da Vida e também o é da Morte e, como tal, sugere a natureza sexual da fórmula.
As Sephiroth eram descritas pelos antigos Cabalistas, e por alguns dos atuais, como sendo divinas emanações do Absoluto. A Palavra Sephiroth é o plural de Sephira, significando número ou emanação. As 10 Sephiroth representam a emergência de AIN (O Nada que está além da Unidade) via a escala numérica de 1 a 9, e seu retorno ao Nada via Malkuth onde a Unidade (1) torna-se Nada (0) outra vez.
Como todos já devem ter percebido, existem certos fatos relacionados com a Cabala que necessitam ser refinado antes que possamos obter uma melhor compreensão deste Sistema, como também para evitar andar em círculos e becos sem saída, causados por distorções e deturpações que, num passado não muito remoto, impediram o avança da evolução humana, neste particular assunto nos últimos dois mil anos.
Contudo é necessário alertar que estes erros não ocorreram de acidentes fortuitos, mas sim provocados deliberadamente, fazendo parte de maquiavélico plano no qual o homem viu-se envolvido inconscientemente. Grupos, os mais diabólicos, deturpando algunas chaves, pretenderam, e ainda pretendem, usurpar não só o poder cabalistico, mas também o mágico, e, através destes, manipular o destino do Planeta. Muitos questionarão o porque disso, ou melhor, qual o intuito desses que elaboraram o plano. Existem pistas espalhadas por toda nossa História, as quais os mais perceptivos, ou os de fato Iniciados, poderão Ter ideia do porque. Entretanto, como deveria se tornar obvio a esses grupos, o plano jamais teria êxito por muito tempo, e está se desmoronando no presente AEON, revelando os desesperados esforços deles em mantê-lo de pé. A ardilosa maquinação elaborada pela, assim chamada, A GRANDE HIPNOSE COLETIVA, falha em um detalhe: desconsideraram a Lei da Evolução Universal perfeitamente dinâmica e elástica, ela contém várias subdivisões de desordem, de imperfeições; mas também de salvaguardas, agindo automaticamente quando a Vontade Maior é atingida pela vontade menor, interferindo além dos limites estabelecidos. Também esse assunto, sendo de suma importância para uma melhor compreensão do Grande Quadro e, obviamente, das causas de nossos males, que deve ser estudado e analisado demoradamente.
Quando isso for feito, veremos que aquela falha no plano e esses males são eles mesmos, perfeitos exemplos do funcionamento das salvaguardas, a falha produz sofrimento e, sofrendo, o homem busca respostas e, nessa busca, encontrará, mais cedo ou mais tarde, a chave , anulando a ação nefasta daquela organização diabólica.
A cabala é o mais indica Sistema de Iluminação no Ocidente, porém um dos menos compreendidos. ma maior parte das vezes, as pessoas interessadas nesta Ciência perdem-se no amaranhado de superstições derivadas de outros tipos de ensinamentos.
Todo o segredo, o próprio coração do Cabalístico, está contido na Árvore da Vida; e é mediante o certo e adequado uso desse glifo que conseguimos atinar com realidades subjacentes a toda complicação que a Cabala pode parecer aos menos esclarecidos. A Árvore da Vida simboliza o Universo inteiro(Macro e Micro), uma proposição tão vasta em suas implicações que muitos chegam a duvidar da existência de um tal simbolismo.
A Árvore é um diagrama composto por 10 esferas chamadas Sephiroth, e 22 linhas conectando estas esferas, e que se chamam Caminhos. Normalmente a Árvore é mostrada em duas dimensões, mas também existem representações em que ela aparece em três dimensões.
Existem dois métodos básicos de execução espiritual baseados no uso direto da Árvore da Vida: MEDITAÇÃO e RITUALISMO. Seguindo esses dois processos, o homem logrará atingir o Coração da Árvore, o Centro Crístico Nele Mesmo que é TIPHARETH onde terá a Visão e Conversação do Sagrado Anjo Guardião (ADONAI, no linguajar cabalístico) sendo das mais transcendentais experiência que o homem pode ter. Os dois métodos acima referidos meditação e ritualismo na realidade são um, e fundamenta-se na mais rigorosa disciplina interna e externa (disciplina mágica), cuja finalidade é obter o completo controle do princípio pensante, o RUACH. Com essa faculdade sob controle, o Aspirante exalta gradualmente seu ser por várias técnicas ritualísticas: invocações, evocações, vibração dos nomes divinos, identificação com as imagens telemáticas ou místicas, etc. No final ele percebe que todas as técnicas perfazem UMA SÓ.
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Assim trabalhando, ele transcende o que ele é no atual, ou melhor, o que ele pensa ser, ascendendo pelas SEPHIROTH até atingir (teoricamente) KETHER. Esta subida realiza-se pela COLUNA DO MEIO, ou o CAMINHO DO MEIO, isto é, a Coluna Central da Árvore, formada por MALKUTH, YESOD, TIPHARETH, DAATH e KETHER.
Na Tradição Greco-Romana, o Caduceu de Hermes (Mercúrio-Toth) é o símbolo do segredo, tanto quanto a Serpente de bronze erguida por Moisés no deserto.
Evidentemente, pode-se usar os outros Caminhos laterais, as duas Colunas laterais, que na maçonaria recebem os nomes de BOOZ e JACHIN .Antes de usar os métodos prescrito pela Cabala prática, o Aspirante deverá adquerir perfeito conhecimento dos diversos Nomes Divinos, posições relativas das Sephiroth e, isso, no seu próprio veículo psicossomático, atribuições simbólicas, ligações (Caminhos), relações com outros sistemas, cores atribuídas a cada Sephira e a cada Caminho nos Quatro Mundos.
Após estas considerações, o Aspirante procederá à meditação que, diferentemente daquela do Yoga, é essencialmente dinâmica, consistindo naquilo que vulgarmente se denomina Viagem Astral, usando como referências para a viagem aqueles símbolos, nomes, cores, imagens, etc. A ritualística requer, por parte do Estudante, preparações externas e internas, principalmente um profundo desejo em realiza-la. A construção do Círculo Mágico torna-se imprescindível nesta fase inicial, e nenhum magista de bom senso o descartará, sob risco de se tornar presa de forças desequilibradas. Dentro do Círculo, o magista traçará figuras geométricas correspondentes à Sephira com a qual deseja trabalhar, e outros símbolos adequados como cores, nomes divinos, perfumes, etc. Exemplo: digamos que ele decida trabalhar com GEBURAH. Esta Sephira, a Quinta, tem estreita relação com Marte, Horus, Thor, etc.. Sua cor é o vermelho, e a estrela de cinco pontas seu símbolo máximo. O Magista então, traçará um pentagrama no interior do círculo e, na circunferência usará os nomes divinos apropriados. O pentagrama terá a cor vermelha e o círculo será verde (cor complementar), etc. Colocando-se no centro do círculo, o Magista procederá às invocações ou evocações, e usará seu corpo astral para tal fim.
Assim descrito, o processo, parece fácil. Mas ele requer um perfeito entendimento do que se está fazendo, perfeito controle sobre seus aspectos mais inferiores, perfeita concentração, tempo, dedicação, exaltação de todo o ser do magista, etc.
Outro método para se obter os mesmo resultados é chamado de Identificação. É o método do místico. O livro Exercícios Espirituais de Inácio de Loyola, é um dos textos mais perfeitos que trata do assunto e deve ser estudado com seriedade.
Para melhor visão do que agora vai ser dito, devo lembrar que as Três Sephiroth Supremas (Kether, Chokmah e Binah) encontram-se separadas das demais por uma espécie de vazio chamado de abismo .
A Árvore da Vida, sendo normalmente figurada com as Dez Sephiroth conhecidas, na realidade, como já dito, possui ONZE, embora a décima primeira Daath seja citada pelos Cabalistas como uma oculta Sephira, porque ela não possui, por assim dizer, lugar no esquema da Árvore. Na realidade ela está fora da Árvore se olharmos o problema sob certos aspecto.
Um dos significados dados a Daath é CONHECIMENTO (a maça biblica) . Em um aspecto, esta Sephira é o fruto de Chokmah e Binah; em outro, é a Oitava Cabeça do Dragão, elevada quando a Árvore da Vida foi arruinada e o Macroposopus (Grande Face) colocou a Espada Flamejante contra o Microposopus (A Pequena Face). Por permutação, DOTH (Daath) equivale a OthD, outra palavra hebraica para CARNEIRO ou BODE; também é o número da palavra DUO (Dois). O DUPLO ou DUBLE é a imagem, boneco, ou SOMBRA, velado pelos antigos egípcios pelo TAT que equivale a Doth. Daath também é o Palácio de CHORONZON, o Guardião do Portal do Abismo. Unindo estes vários significados, vemos que o Conhecimento de Daath, ou Morte (Death, em Ingles), é de natureza do Segredo da DUALIDADE, representada pela Sombra ou Duble Mágico, através do qual o homem sobrepuja a morte, penetra pelo Portal de Daath e explora o Palácio de Choronzon, o Deserto de Seth. Daath, como fruto de Chokmah e Binah , está atribuída a URANUS, que indica a natureza altamente explosiva deste Conhecimento. Netuno, assim como Chokmah, é uma forma de Hadit; e Saturno, da mesma forma que Binah, é uma forma de Nuit. Este Conhecimento, portanto, é o Conhecimento da Vida e também o é da Morte e, como tal, sugere a natureza sexual da fórmula.
CONTIUNUA..... 10 SEFIROTES E OS 22 CAMINHOS - 2a PARTE
A ÁRVORE CABALÍSTICA NÃO É MAIS COM DEZ SEFIROTES, ESTÁ FALTANDO: NETUNO, PLUTÃO E URNO.
ResponderExcluirE TEM SUAS ATRIBUIÕES CABALÍS-TICAS.